4 custos ao comprar um carro novo que você deve considerar

Comprar um carro novo é o sonho de boa parte da população, perdendo apenas para a casa própria. No entanto, diante de um cenário econômico instável, algumas pessoas começaram a se questionar se adquirir um veículo zero realmente vale a pena.

Ao investir nessa opção, o comprador não deverá pagar apenas o valor fixo do automóvel, mas também será preciso arcar com muitas outras despesas. Esse é o caso do emplacamento, juros relacionados ao financiamento e, até mesmo, alguns impostos. Como alternativa, algumas pessoas estão optando pelo carro usado — como os modelos que apresentam, no máximo, um ano de uso.

E nada de se desesperar, viu? Para ajudar você a tomar a melhor decisão, listamos neste post os principais custos relacionados à compra de um carro novinho em folha. Acompanhe a leitura, descubra quais são eles e feche o negócio certo para o seu bolso!

1. Juros de financiamento

Existem duas maneiras de comprar um carro novo: pagando à vista ou investindo no financiamento. A primeira opção é, sem dúvida, a mais vantajosa, já que o comprador consegue ter mais descontos e, principalmente, fugir dos temidos juros.

Quando escolhemos realizar uma compra por meio do financiamento teremos, obrigatoriamente, de pagar juros relacionados ao parcelamento, além de outras taxas que podem ser aplicadas ao longo do processo.

Em 2018, por exemplo, os juros originários do financiamento de veículos alcançaram o menor índice nos últimos anos — em torno de 29,08% ao ano. Ainda assim, antes de fechar negócio é importante considerar esse adicional para, ao longo do tempo, não comprometer o seu orçamento.

2. Emplacamento

O emplacamento é outro gasto que deve ser considerado na hora de comprar um carro novo. Esse detalhe é um dos mais importantes para o veículo, já que sem ele o seu carro não terá o licenciamento adequado para trafegar nas ruas ou pegar uma estrada sem receber inúmeras multas.

Normalmente, alguns compradores optam por realizar esse serviço por meio de um despachante. Porém, a boa notícia é que o emplacamento pode ser feito de forma autônoma e, nesse caso, o usuário conseguirá economizar uma quantia razoável.

Só em 2018, o serviço de emplacamento realizado por um despachante chegava a custar até R$900 nas principais capitais brasileiras. Já por conta própria, via Detran, o emplacamento teria um gasto de até R$500 a menos.

Tudo isso sem contar outros gastos com impostos obrigatórios para que o veículo fique regularizado. Os principais deles são:

• licenciamento anual;
• Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA);
• Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT).

3. Seguro

Assim que todas as obrigações legais do seu carro novo estiverem regularizadas, é o momento de adquirir o famoso seguro de automóvel. Basicamente, esse tipo de serviço é o mais indicado para aqueles que desejam proteger o seu veículo contra roubos, furtos, colisões, incêndios e demais acidentes que possam ocorrer.

Para encontrar um seguro com bom custo-benefício, faça uma pesquisa e analise detalhadamente o que cada opção oferece. No caso de automóveis usados, o valor do seguro é bem mais baixo do que o seguro de um modelo zero, uma vez que os custos relacionados à manutenção são mais acessíveis.

4. Manutenção

Por último, há os custos referentes à manutenção do seu automóvel. Assim que você adquirir um carro novo deverá ter em mente que será preciso realizar as primeiras revisões — que são obrigatórias — e precisam ser feitas nas próprias concessionárias da fábrica.

Existem ainda as despesas das revisões programadas, que variam de acordo com a montadora. O ideal é verificar bem o contrato de compra para checar todas as condições e escolher aquela que melhor se encaixa no seu bolso. Não se esqueça!

Dica: na hora de escolher o seu veículo, considere o seu estilo de vida e, principalmente, a sua condição financeira. Esses fatores ajudarão você a encontrar o melhor modelo de carro, sem se endividar ou cair em ciladas.

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