Apesar da importância dos lubrificantes automotivos, os motoristas ainda apresentam várias dúvidas em relação ao assunto, principalmente no que trata a sua troca, já que muitos não entendem que existem diferentes tipos e que erros nesse processo podem levar a prejuízos para a manutenção do veículo, desempenho do motor, entre outros.
Para ajudar a evitar que esses problemas ocorram, elaboramos este conteúdo para mostrar as principais diferenças e características entre eles, além de ajudar na escolha do lubrificante adequado para cada tipo de carro. Confira!
O que são os lubrificantes automotivos?
Os lubrificantes automotivos se tratam dos óleos inseridos entre dois espaços, em que, no mínimo, um deles é móvel, com a finalidade de desenvolver uma capa protetora entre eles, o que gera a minimização do atrito.
Entre seus principais intuitos está o de aumentar a vida útil das peças do veículo, otimizar o gasto de combustível do motor e elevar a eficácia dos equipamentos nas mais variadas situações. Entre suas principais funções estão:
- limpar: no momento em que há uma combustão incompleta do combustível, resíduos de carbono podem se reunir no óleo lubrificante, que vai manter as superfícies limpas;
- lubrificar: um dos principais objetivos dos lubrificantes, tendo em vista que reduz os desgastes e atritos que acontece entre as superfícies móveis;
- proteger: assegura contra ferrugem e corrosão, já que o produto neutraliza todas as substâncias responsáveis pela queima de combustível;
- vedar: a película feita por um lubrificante tem a finalidade de deter a passagem dos gases para o cartes na hora da expansão;
- arrefecer: o produto também tem o objetivo de reduzir o calor gerado pelo motor.
Quais os tipos de lubrificantes automotivos existentes?
Existem vários tipos de lubrificantes automotivos existentes, por isso, é importante conhecê-los e entender suas principais características.
Óleo mineral
Trata-se de uma substância desenvolvida por meio da combinação de óleos minerais básicos adquiridos pelo processo de refino do petróleo e aditivos. É um dos tipos mais comuns, usada desde o início da evolução dos motores a diesel e gasolina. Suas principais características são:
- menor durabilidade, requerendo uma troca mais frequente;
- se enquadra nas requisições dos motores mais antigos.
Óleo sintético
É criado a partir de um processo mais moderno, de junção entre óleos básicos sintéticos e aditivos. Atende bem veículos que apresenta condições severas de utilização, por exemplo, trânsito pesado em grandes centros, além de uma relação custo-benefício satisfatória. Entre suas características estão:
- maior durabilidade;
- ideal para carros com motores modernos, já que pode ocasionar na economia de combustível;
- pode substituir os óleos minerais e semissintéticos.
Óleo semissintético
É desenvolvido por aditivos e mistura proporcional de óleos sintéticos e minerais. Também apresenta as melhores propriedades de cada tipo e boa performance comparando os motores encontrados no mercado. Entre suas características podemos apontar:
- preço intermediário;
- bom custo-benefício;
- proporciona economia de combustível (caso seja de baixa viscosidade).
Como escolher o lubrificante automotivo ideal?
Antes de tudo, é preciso consultar o manual do veículo, já que ele vai indicar o óleo adequado e o período correto para realizar a sua substituição. Além disso, alguns critérios devem ser observados, como a viscosidade do óleo-base e as características de aplicação da substância.
Agora que você entende melhor o que são os lubrificantes automotivos e seus tipos. Não esqueça de fazer uma breve análise para entender qual é o melhor e, dessa forma, garantir uma boa performance e evitar problemas no veículo.
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